27.10.08

sobre o amor

Não há vida sem o amor.
O Amor é a energia que sustenta o universo e o sankalpa do mundo.
Dizem que há vida em inúmeros planetas,mas que as almas escolhem (quando podem!) vir para este planeta chamado Mãe Terra porque este é o único lugar no universo onde o amor existe.
Mas é necessário aprender sobre o amor. Neste mundo dual, nossa mente tende a monopolizar a situação, e sendo assim, é mais fácil compreender a mente que o coração, e então, nos afastamos da compreensão correta do amor.
O amor traz luz sobre a mente, o coração ilumina a alma.
Não é necessário algo para amar verdadeiramente, não há expectativas. Simplesmente ama-se, e pronto, ou, e ponto! Amar; verbo intransitivo.
Portanto, o Amor Verdadeiro só pode ser nutrido por algo verdadeiramente grandioso, algo sagrado e imutável.
Compreender que o universo é só um jogo a ser jogado nos põe no jogo, e o amor é a maior carta, é um coringa que sempre te ajuda em todas as jogadas.
Viver o amor sem expectativas!

18.8.08

Como fazer um vatapá segundo o Mestre Caymmi






o dendê

O dendezeiro (Elaeis guineensis), também é conhecido como palmeira-de-óleo-africana, aavora, palma-de-guiné, palma, dendém (em Angola), palmeira-dendém, coqueiro-de-dendê. O fruto é conhecido como dendê.
Originário da Costa Ocidental da África (Golfo da Guiné), sendo encontrado em povoamentos sub-espontâneos desde o Senegal até Angola; foi levado, no século XVII, ao Brasil e adaptou-se bem ao clima tropical úmido do litoral baiano. Dela extraí-se o azeite-de-dendê.
A palmeira chega a 15 m de altura. Seus frutos são de cor alaranjada, e a semente ocupa totalmente o fruto. Seu rendimento é muito grande, produz 10 vezes mais óleo que a soja, 4 vezes mais que o amendoim e 2 vezes mais que o coco.
Da amêndoa do fruto se extrai também um óleo usado em cosmética e na fabricação de chocolate, além dos usos culinários.
O óleo originário desta palmeira, o azeite de dendê, consumido há mais de 5000 anos, foi introduzido no continente americano a partir do século XVI, coincidindo com o início dos tráficos de escravos entre a África e o Brasil.
No contexto atual, o azeite de dendê é o segundo óleo mais produzido e consumido no mundo, representando 18,49% da produção e 20,40% do consumo mundia, respectivamentel.
O estudioso Edison Carneiro, em Ladinos e Criolos: estudos sobre o negro no Brasil, 1964, nos informa que: "Os traficantes de escravos acrescentaram o dendezeiro à paisagem natural do Brasil sem maiores dificuldades. Era natural que o plantassem primeiro na Bahia, então o grande centro do comércio de negros".
Na sua Notícia da Bahia (1759), José Antonio Caldas informava que os navios negreiros, na ocasião freqüentavam a Costa da Mina para negociar "azeite de palmas" além de escravos. Se isto não prova a inexistência da palmeira no país, pelo menos indica que a produção de azeite, ou não fazia ainda ou era íntima em relação às necessidades brasileiras, Vilhena conseguiu encontrar estatísticas de 1798 que mostram que, naquele ano, entraram na Bahia mil canadas de azeite de palmas, da Costa da Mina e 500 canadas da ilha de São Tomé, no valor total de 1.500$, ou seja a mil réis a canada – cerca de 4.000 litros. No momento, porém, em que escrevia suas Cartas Soteropolitanas (1802), já estava aclimado o dendezeiro, tanto que o professor régio propunha que "fossem plantados nas terras dos engenhos, a fim de se extrair do coco azeite, tempero essencial da maior parte das viandas dos pretos e ainda dos brancos, criados com eles".
O dendê é muito usado na culinária baiana, que se baseia em sabedoria ancestral trazida da África. Dá à comida sabor, cor e aroma peculiares, de que é exemplo o vatapá.
O óleo de dendê é avermelhado devido a grande quantidade de vitamina A, 14 vezes maior que na cenoura. No entanto, o aquecimento do óleo para frituras acaba destruindo a vitamina A e deixando o óleo branco.

A importância do azeite retirado do dendezeiro, chamado óleo de dendém ou azeite de palma, pode ser vista com o Alvará Régio, de 1813, do Príncipe Regente D. João, ao isentar de taxas de alfândega o sabão e o azeite de palma ou como é mais conhecido óleo de palma ou ainda óleo de dendê vindos da Ilha de São Tomé, na África.
O azeite de dendê contém proporções iguais de ácidos graxos saturados (palmítico 44% e esteárico 4%) e não saturados (oléico 40% e linoléico 10%).
É uma fonte natural de vitamina E, tocofeiros e tocotrienois que atuam como antioxidantes. É rico também em betacaroteno, fonte importante de vitamina A.
É o óleo mais apropriado para fabricação de margarina, pela sua consistência e por não rancificar, excelente como óleo de cozinha e frituras, sendo também utilizados na produção de manteiga vegetal, apropriada para fabricação de pães, bolos, tortas, biscoitos finos, cremes, etc. O maior uso de óleo de dendê é como matéria-prima na fabricação de sabões, sabonete, sabão em pó, detergentes e amaciantes de roupa biodegradáveis, podendo ainda ser utilizado (com restrições) como combustível em motores a diesel.
Fontes:
Departamento económico e social da divisão de estatística da FAO."
CARNEIRO, Edison. Ladinos e Crioulos. Série Retratos do Brasil, vol.28. Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro. 1964.pt:Elaeis

-Põe dendê e tempeiro , Wilson Alicate-

17.7.08

açúcar


Curioso é o fato de que praticamente todos os organismos vivos utilizem a fermentação do açúcar para sobreviver. Desde os cloroplastos nas células vegetais, às mitocôndrias das células animais, onde o açúcar é quebrado em energia e outros sub-produtos, até os alimentos que consumimos com mais frequência pelo mundo afora, como o pão, o vinho, a cerveja e os queijos.
Também é curioso que toda a evolução tenha escolhido este monosacarídeo e não outros, como a frutose, para suprir toda a existência da vida. O fato é que a glicose pode ser produzida em condições sem vida àpartir de um formaldeído (CH2O) denominado metanal que é a carbohidroxila mais simples que existe. E que em comparação com outros açúcares, a glicose reage menos com as ligações aminos das proteínas o que causa uma reação chamada de glicação, que hoje acredita-se causar doenças como cegueira, falência renal e neuropatia periférica, em decorrência da diabetes; por outro lado, a adição, regulada por enzimas, de glicose à proteínas por glicosilação é geralmente essencial para suas funções.
O processo de glicólise, comum às fermentações, produz ácido pirúvico, que no meio celular encontra-se ionizado na forma de piruvato e um intermediário reduzido, o NADH. Como a quantidade de NADH é limitada e ele é necessário na sua forma oxidada (NAD+) na glicólise e, consequentemente, na continuação do processo de produção de energia, o NADH tem que ser oxidado. A forma como ele será oxidado caracteriza o tipo de fermentação, e quase sempre utiliza o outro subproduto da glicólise: o piruvato ou seus derivados.
Na fermentação alcoólica, o piruvato sofre descarboxilação (perda de um átomo de carbono, na forma de CO2), pela ação de uma enzima (piruvato descarboxilase), formando aldeído acético. Este aldeído sofre redução, oxidando o NADH para NAD+ e formando o etanol, processos intermediados pela enzima álcool desidrogenase.
Em outras palavres, o fermento se alimenta do açúcar e ao se multiplicar, produz gás carbônico e álcool.
As células de levedura são uma fonte de alto teor protéico, porém, ao contrário das fontes de proteína animal, tem a vantagem de possuir outros tipos de gorduras.
Pão Preto
Ingredientes:
1kg de farinha de centeio
500ml de água
50g de fermento
5g de sal
Procedimento:
Colocar em uma bacia, 500g de farinha de centeio, 500ml de água, o fermento, misturar bem, e deixar que fermente por 24\48 horas. acrecentar o restante da farinha, o sal, enformar e deixar levedar por mais 12 horas, assar à 180 graus por 45 min.
Fonte: wikipedia

16.7.08

14.7.08

trigo sarraceno

Trigo sarraceno (Fagopyrum esculentum) é uma planta da família polygonaceae, nativa da Ásia Central, o trigo sarraceno chegou à Europa durante a Idade Média. O país onde ainda é mais consumido é a Rússia. Ele não contém glúten, sendo uma ótima opção para os portadores de doença celíaca. Na culinária, se utilizado o grão, ele deve ser lavado para retirar algum resíduo e cozido utilizando para cada porção do grão, duas de líquido.
Em termos nutricionais, é uma boa fonte de manganês, magnésio e fibras dietéticas. Seus efeitos benéficos também estão ligados à presença de flavonóides, principalmente a rutina, também conhecida como Vitamina P e a quercetina. Estes compostos protegem contra doenças pois agem como antioxidantes. A sua proteína é de alto valor biológico, contendo todos os aminoácidos essenciais, incluindo a lisina. Em muitos estudos, uma alimentação rica em grãos integrais como o trigo sarraceno mostraram suas propriedades preventivas contra doenças como as cardiovasculares, incluindo a aterosclerose, diabetes e obesidade entre outras, principalmente por seu teor de fibras e outros compostos que incluem as gorduras polinsaturadas e que podem ter um efeito protetor contra estas doenças.

Tabela Nutricional
ALIMENTO (100g)Trigo Sarraceno (grão)
Calorias (cal)343
Proteínas (g)13,2
Gorduras (g)3,4

Carboidratos (g)71,5
Fibras (g)10
Fonte: USDA food search for Windows, Version 1.0 -


Kotleta Pojarski s Gretchoi i Gribami
Kotleta significa bolo, Dmitri Mikhaïlovitch Pojarski foi um herói russo que, em 1612, libertou Moscou da ocupação polonesa, contribuindo para a ascenção Romanov. Também é o nome de um principe que, diz-se que certa feita consumiu o tal bolinho em uma estalagem camponesa e autorizou que colocassem seu nome neste, pois gostara bastante; Gretchoi i Gribami significam trigo sarraceno e cogumelos, que são os acompanhamentos deste delicioso e prático prato.
Ingredientes:
um filé de peito de frango,
meia cebola média,
um pão amanhecido,
100 gramas de trigo sarraceno
50 gramas de cogumelos variados picados (shiitake, portobelo, erenguii)
50 gramas de raiz forte em natura
50 ml de smetana (receita abaixo)
farinha de trigo, farinha de rosca e ovo para empanar.

Procedimento:
Colocar o peito de frango, a cebola e o pão amanhecido sem casca no processador de alimentos com uma pitada de sal, e triturar até formar uma massa homogênea. Dividir a massa em duas partes e fazer duas bolas, e achatá-las levemente formando um disco arredondado. Passar na farinha de trigo, em seguida no ovo e na farinha de rosca. Fritar em óleo quente em imersão à 160 graus C.
Em uma panela, refogar os cogumelos picados em manteiga quente,em fogo brando, em seguida colocar o trigo sarraceno, misturar, cobrir com água filtrada e esperar a água evaporar e cozinhar o trigo até ficar tenro. Sal à gosto.
Misturar a raiz forte com a Smetana e servir junto com o prato.

Smetana é um produto de uso diário consumido em praticamente toda a Rússia e leste europeu, muito parecido com o creme azedo, o sauercream, porém é um alimento vivo, fermentado, é muito saudável e rico em calorias, essencial para sobreviver aos longos e árduos invernos. Para fazer a Smetana, deve-se fermentar a nata do leite com fermento lácteo, ou buttermilk, uma maneira muito prática de preparar a Smetana com os porodutos que dispomos é misturar 1 kg de creme de leite fresco pasteurizado com um copo de iogurte natural, e deixar os lactobacilos do iogurte fermentarem o creme. Deve-se deixar esta mistura em local abrigado de vento por 24h e misturar umas 4 ou 5 vezes ao longo deste período, em seguida guardar na geladeira.
Esta Smetana caseira dura aproximadamente uma semana.